16 junho 2007

SIM, EU APONTO O DEDO


Se há coisa que *really, REALLY gets with my nerves* é uma pessoa querer fazer-se ou passar-se por algo que definitivamente não é! É ridículo e acima de tudo triste! Não saber conviver com o que se é e dissimular comportamentos ou pior criar uma personagem socialmente aceitável ou MAIS aceitável para trazer a si as atenções dos demais realmente nada tem a ver com o modo de vida que procuro levar. É verdade que cada vez mais no mundo em que vivemos, somos obrigados a criar várias personagens sociais com o intuito de ficarmos bem vistos e de não chocar.


Contudo, ainda que necessárias, necessário é também perceber que são apenas e somente isso: PERSONAGENS. Algo que apenas usamos para atingir um determinado fim sem que com isso terceiros sejam prejudicados ou induzidos em erro. Por que tudo tem limites! Tem forçosamente de ter. A partir do momento em que essas personagens que criamos passam a fazer a nossa vez no convívio com a família e amigos, mentindo a nós mesmos, esse limite é ultrapassado.


É com tristeza que constato que à medida que o tempo vai passando, torna-se mais difícil encontrar pessoas que possa dizer serem realmente genuínas. Que, apesar do seu modo de vida, tenham aquilo a que chamo personalidade. Não uma personalidade igual à minha, não. Personalidade no sentido de Identidade. Pessoas carismáticas, pessoas que se destacam não por que têm bons carros, boas casas ou uma posição social confortável mas sim por que têm princípios, valores que procuram preservar através da sua personalidade e Carisma.


Há quem justifique a tão dita falta de personalidade culpabilizando a genética! Sim, go ahead BLAME IT ON THE GENES!




A essa gentinha pobre de espírito que por aí anda eu digo o seguinte:




Quem nasce para lagartixa nunca chega a jacaré!

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