Bem, já que toda a gente diz o que anda a fazer não me vou armar em diferente, lol. Cá vai:
Ando a ouvir: o meu Ipod.
Ando a cantarolar: a nova música da Avril Lavigne, é tão irritante que fica no ouvido...
Ando a ler: A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón.
Ando a ver: a TVE.
Ando a pensar: no que hei-de fazer da minha vida.
Ando a sentir: insatisfação.
Ando a sentir-me: confusa.
Ando à procura: de algo.
Ando à espera: do concerto da Beyoncé!
Ando a perceber: que há muito mais para além do que vemos (ou queremos ver), e que os julgamentos são perigosos.
Ando a lembrar-me: de momentos passados.
Ando a esquecer-me: de ir ao ginásio.
Ando a adiar: a carta.
Ando a antecipar: as férias de verão.
Ando a evitar: doces.
Ando a reparar: que as minhas vontades controlam o meu bom senso.
Ando a estranhar: as minhas insónias.
Ando a sonhar: com o futuro.
Ando a fugir: de responsabilidades.
Ando atrás: da felicidade.
Ando a correr: contra o tempo.
27 abril 2007
26 abril 2007
Momentos de reflexão
Hoje que falta um mês para ouvir o Parabéns a Você (vá-se lá ententer o sentido do "Você" em Portugal...!) decidi que era tempo para fazer o tal balanço destes últimos tempos respondendo àquelas perguntas "Ando a...". Então aqui vai:
Ando a ouvir: Bandas diferentes, estou a ficar uma anti-música comercial. Último cd que recomendo: Beirut - Gulag Orkestar.
Ando a cantarolar: o que normalmente ouço no rádio de manhã e que me serve para o resto do dia
Ando a ler: Entre algumas revistas, A Causa das Coisas do meu querido escritor Miguel Esteves Cardoso
Ando a ver: As novelas da noite da sic (- a floribella e a nova brasileira), as Donas de Casa Desesperadas, o Prison Break e a Anatomia de Grey.
Ando a pensar: Que preciso mudar de ares...
Ando a sentir: Saudades. De pessoas, de tempos, de momentos.
Ando a sentir-me: Egoísta - Me Myself and I, é o meu último mote.
Ando à procura: De coisas novas e diferentes para fazer. Tédio é que não!
Ando à espera: Do verão, da praia, de sol. De mudar de cor! ahahah
Ando a perceber: Que mudei. Mas não para todos e nem em tudo.
Ando a lembrar-me: Do que aprendi quando fiz Erasmus: A vida dá muuiiitas voltas, muitas mesmo!
Ando a esquecer-me: De escrever uns mails, de actualizar os posts aqui do Blog. Aliás, acho que mais do que me andar a esquecer é mesmo andar com falta de paciência!
Ando a adiar: Fazer o bendito trabalho de italiano que tenho que entregar no dia 16 de Maio... The clock is ticking... it goes tick tack, tick tack...
Ando a antecipar: A roupa de verão. Prefiro passar frio a andar com camisolas e botas de inverno.
Ando a evitar: Chatices, lol. Quem é que não as evita?! E já agora comer porcarias, como costumo fazer...!
Ando a reparar: Que o tempo não apaga tudo! que devo ser antiga! ahahaha
Ando a estranhar: A minha falta de paciência para estar na internet!
Ando a sonhar: Fazer uma GANDA viagem! :D
Ando a fugir: Do tempo. I wish I was 18 again! :S
Ando atrás: De novidade
Ando a correr: Para tudo, normalmente. Eu tenho o dom de me atrasar sempre... ainda que menos que muita gente! :P
Ando a ouvir: Bandas diferentes, estou a ficar uma anti-música comercial. Último cd que recomendo: Beirut - Gulag Orkestar.
Ando a cantarolar: o que normalmente ouço no rádio de manhã e que me serve para o resto do dia
Ando a ler: Entre algumas revistas, A Causa das Coisas do meu querido escritor Miguel Esteves Cardoso
Ando a ver: As novelas da noite da sic (- a floribella e a nova brasileira), as Donas de Casa Desesperadas, o Prison Break e a Anatomia de Grey.
Ando a pensar: Que preciso mudar de ares...
Ando a sentir: Saudades. De pessoas, de tempos, de momentos.
Ando a sentir-me: Egoísta - Me Myself and I, é o meu último mote.
Ando à procura: De coisas novas e diferentes para fazer. Tédio é que não!
Ando à espera: Do verão, da praia, de sol. De mudar de cor! ahahah
Ando a perceber: Que mudei. Mas não para todos e nem em tudo.
Ando a lembrar-me: Do que aprendi quando fiz Erasmus: A vida dá muuiiitas voltas, muitas mesmo!
Ando a esquecer-me: De escrever uns mails, de actualizar os posts aqui do Blog. Aliás, acho que mais do que me andar a esquecer é mesmo andar com falta de paciência!
Ando a adiar: Fazer o bendito trabalho de italiano que tenho que entregar no dia 16 de Maio... The clock is ticking... it goes tick tack, tick tack...
Ando a antecipar: A roupa de verão. Prefiro passar frio a andar com camisolas e botas de inverno.
Ando a evitar: Chatices, lol. Quem é que não as evita?! E já agora comer porcarias, como costumo fazer...!
Ando a reparar: Que o tempo não apaga tudo! que devo ser antiga! ahahaha
Ando a estranhar: A minha falta de paciência para estar na internet!
Ando a sonhar: Fazer uma GANDA viagem! :D
Ando a fugir: Do tempo. I wish I was 18 again! :S
Ando atrás: De novidade
Ando a correr: Para tudo, normalmente. Eu tenho o dom de me atrasar sempre... ainda que menos que muita gente! :P
Diferenças entre Iguais
Para mim, a maior mudança que o 25 de Abril trouxe (para além da liberdade de expressão, é claro), foi a liberdade das mulheres. Só de pensar que esta liberdade chegou 10 anos antes de eu nascer é um pouco assustador. Mas chegou.
Na era dos nossos pais e avós as mulheres não viviam, existiam. Numa primeira fase, eram obrigadas a obedecer ao pai, numa segunda ao marido, e se por acaso ficassem viuvas, na terceira fase da vida, ao filho mais velho. Ou seja, as mulheres nunca podiam escolher nada por si. A sua utilidade era ter filhos e cuidar da casa, para além de terem a obrigação de estarem sempre lindas e perfeitas para os maridos, que muito frequentemente, e sem que a sociedade os condenasse por isso, passavam as noites no bordel da cidade. Também não podiam sair do país, trabalhar, ter conta no banco e/ou assinar qualquer documento sem a respectiva autorização do chefe de familia. Votar, nem com a autorização do Estado. Imaginem o que devia ser a família chegar ao aeroporto para apanhar o avião com destino a um lugar paradisiaco, e no balcão do chek-in estar alguém a pedir o papel da autorização da mulher com o símbolo do notário. Humilhante!
Muitas destas mulheres tinham amantes, gostavam de outros homens, e por vezes, chegavam a ter filhos ilegitimos, cuja verdadeira identidade nunca ninguém chegava a saber. Não as julgo, com aquele tipo de vida provavelmente eu também teria feito o mesmo. Vidas de escravatura, sem opinião, sem conteúdo, sem objectivos. É por tudo isto que acho que o maior ganho desta evolução de 33 anos foi a emancipação das mulheres. Parece que estamos finalmente a passar de "coisas" a "pessoas". Alguém com algo a dizer, alguém competente no trabalho, alguém que pode mudar os rumos.
Não sou ingénua ao ponto de achar que mulheres e homens são completamente iguais. Sou a primeira a dizer que não são. Todos sabemos que os homens têm uma estrutura física mais poderosa do que as mulheres, que têm mais força, que são menos complicados e, na minha opinião, que conduzem melhor. Também sempre se disse que eles têm mais jeito para os números e elas para as letras, mas aqui já estamos num campo mais relativo... o que não quer dizer que não seja verdade.
Enfim, temos diferenças e parece-me que em vez de ser um motivo para oprimir, forçar e opor, é um motivo para celebrar! São estas diferenças que nos completam, que dão rumo à nossa vida, e que, porque não dizê-lo?, nos atraem. Somos apenas seres pensantes com necessidades diferentes.
Fico feliz que o 25 de Abril tenha aberto caminho para que as mulheres tivessem um papel mais preponderante na nossa sociedade e que finalmente tivessem saído da toca e mostrado a todos que têm necessidades para satisfazer, trabalho para fazer, e opiniões para expressar. Igual aos homens.
Na era dos nossos pais e avós as mulheres não viviam, existiam. Numa primeira fase, eram obrigadas a obedecer ao pai, numa segunda ao marido, e se por acaso ficassem viuvas, na terceira fase da vida, ao filho mais velho. Ou seja, as mulheres nunca podiam escolher nada por si. A sua utilidade era ter filhos e cuidar da casa, para além de terem a obrigação de estarem sempre lindas e perfeitas para os maridos, que muito frequentemente, e sem que a sociedade os condenasse por isso, passavam as noites no bordel da cidade. Também não podiam sair do país, trabalhar, ter conta no banco e/ou assinar qualquer documento sem a respectiva autorização do chefe de familia. Votar, nem com a autorização do Estado. Imaginem o que devia ser a família chegar ao aeroporto para apanhar o avião com destino a um lugar paradisiaco, e no balcão do chek-in estar alguém a pedir o papel da autorização da mulher com o símbolo do notário. Humilhante!
Muitas destas mulheres tinham amantes, gostavam de outros homens, e por vezes, chegavam a ter filhos ilegitimos, cuja verdadeira identidade nunca ninguém chegava a saber. Não as julgo, com aquele tipo de vida provavelmente eu também teria feito o mesmo. Vidas de escravatura, sem opinião, sem conteúdo, sem objectivos. É por tudo isto que acho que o maior ganho desta evolução de 33 anos foi a emancipação das mulheres. Parece que estamos finalmente a passar de "coisas" a "pessoas". Alguém com algo a dizer, alguém competente no trabalho, alguém que pode mudar os rumos.
Não sou ingénua ao ponto de achar que mulheres e homens são completamente iguais. Sou a primeira a dizer que não são. Todos sabemos que os homens têm uma estrutura física mais poderosa do que as mulheres, que têm mais força, que são menos complicados e, na minha opinião, que conduzem melhor. Também sempre se disse que eles têm mais jeito para os números e elas para as letras, mas aqui já estamos num campo mais relativo... o que não quer dizer que não seja verdade.
Enfim, temos diferenças e parece-me que em vez de ser um motivo para oprimir, forçar e opor, é um motivo para celebrar! São estas diferenças que nos completam, que dão rumo à nossa vida, e que, porque não dizê-lo?, nos atraem. Somos apenas seres pensantes com necessidades diferentes.
Fico feliz que o 25 de Abril tenha aberto caminho para que as mulheres tivessem um papel mais preponderante na nossa sociedade e que finalmente tivessem saído da toca e mostrado a todos que têm necessidades para satisfazer, trabalho para fazer, e opiniões para expressar. Igual aos homens.
06 abril 2007
Palavras para quê?!
Xuning, substantivo composto: mistura explosiva de chunga com tuning. Sendo palavras que aparentemente não são da mesma família, no entanto têm um forte elo que as une. Uma vez que tuning sem chunga não existe e chunga que se preze tem que ter um gostinho especial por esta, dita... modalidade! Modalidade de estupidez aguda, direi.Mais uma vez as minhas palavras e teorias foram superadas e aplicadas em prática por alguém. A ti, caro Mascote deixo-te aqui o meu mais sincero agradecimento! Eu não cantaria melhor!
Mas deixemo-nos de parlapié e passemos ao que interessa:
Enjoy!
ATENÇÃO: Música de rápida assimilação, pode causar dependência!
Aproveitem e cantem-na assim quando estiverem ao pé de um Sr. Bimbo, Rei do Xuning...
Só mais uma coisinha, experimentem escrever no google "xuning" e reparem quais são os links patrocinados associados... Depois digam que sou eu que sou má lingua... Eles próprios assumem! E acho muito bem! Bem Hajam!
02 abril 2007
A ti, Saúl!
Falando sobre o nosso grande musicólogo Saúl Ricardo no outro dia por causa do seu grande hit O Bacalhau quer alho, dei por mim a fazer uma incursão pela internet à procura de mais informações. Primeiro pensei que só iria encontrar posts tipo este mas enganei-me!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Saul_Ricardo
Pois é, o Saúl também está na Wikipédia! E como está repleta de informação sobre toda a vida do nosso mini Quim Barreiros! Assim, eis que me surge uma dúvida: Quem é que editou esta página? Ok, realmente se calhar não é uma dúvida muito pertinente, mas é uma curiosidade minha!
Mais curioso é sim, admito, navegar por esta página e descobrir coisas fabulosas sobre a vida deste vulto da música popular portuguesa, dita pimba. Podemos descobrir que Saúl passou por uma importante fase na vida dele com uma Mudança de Visual (ver secção Novo Visual).
Podemos também aprender coisas interessantes sobre a voz :"...já com voz de adulto (desceu uma oitava)...", enfim, uma lufada de conhecimento que não esperava receber!
Muito haveria a dizer sobre o nosso "cantor", começando logo pelo nome... No entanto, deixar-me-ei de divagações e passerei ao que realmente interessa, i.e., a secção Discografia:
1994 - O imitador
1996 - O Bacalhau quer alho
1997 - Os Pitos
2000 - Gosto de ti à brava
2002 - Espeto um prego
2003 - Não sou mau estudante
2004 - As bolas do snooker
2005 - Saúl [Sem dinheiro e sem cueca]
Primeiro por que não imaginava que antes do O Bacalhau quer alho, já tinha tido outro cd dois anos antes. Segundo por que acho que os títulos dos cds merecem uma profunda reflexão!
http://pt.wikipedia.org/wiki/Saul_Ricardo
Pois é, o Saúl também está na Wikipédia! E como está repleta de informação sobre toda a vida do nosso mini Quim Barreiros! Assim, eis que me surge uma dúvida: Quem é que editou esta página? Ok, realmente se calhar não é uma dúvida muito pertinente, mas é uma curiosidade minha!
Mais curioso é sim, admito, navegar por esta página e descobrir coisas fabulosas sobre a vida deste vulto da música popular portuguesa, dita pimba. Podemos descobrir que Saúl passou por uma importante fase na vida dele com uma Mudança de Visual (ver secção Novo Visual).
Podemos também aprender coisas interessantes sobre a voz :"...já com voz de adulto (desceu uma oitava)...", enfim, uma lufada de conhecimento que não esperava receber!
Muito haveria a dizer sobre o nosso "cantor", começando logo pelo nome... No entanto, deixar-me-ei de divagações e passerei ao que realmente interessa, i.e., a secção Discografia:
1994 - O imitador
1996 - O Bacalhau quer alho
1997 - Os Pitos
2000 - Gosto de ti à brava
2002 - Espeto um prego
2003 - Não sou mau estudante
2004 - As bolas do snooker
2005 - Saúl [Sem dinheiro e sem cueca]
Primeiro por que não imaginava que antes do O Bacalhau quer alho, já tinha tido outro cd dois anos antes. Segundo por que acho que os títulos dos cds merecem uma profunda reflexão!
Ora vejamos...
Os Pitos: Quem pensou que o título O Bacalhau que alho teria algum tipo de trocadilho enganou-se profundamente quando no ano seguinte Saúl lançou Os Pitos. Saúl pensou (Saúl se estiver enganada por favor peço-te que me corrijas!) que não seria justo para o frango assado, prato também tão presente na nossa dieta, não ter um destaque depois do bacalhau e pensou muito bem! É uma questão de ying yang, de equilíbrio pois claro!
Gosto de ti à brava: Fiquei contente à brava, por ter constatado que o nosso coqueluche da música portuguesa se apaixonou e que a moçoila em questão o levou a editar outro disco depois de 3 anos de reflexão. Pena que a paixão naquela época não o tenha levado a imigrar também... fosse a rapariga avec ou bifa e teria sido um alívio para os ouvidos das gerações vindouras...!
Espeto um prego e Não sou mau estudante: Detectei uma conexão, ainda que um pouco confusa, entre estes dois títulos. Pelo que percebi o primeiro deverá ter algum tipo de ligação à nova fase que Saúl estaria a passar naqueles tempos. Provavelmente estaria a tentar enveredar pelo mundo da carpintaria... Felizmente ou infelizmente não deve ter sido bem sucedido uma vez que pouco tempo depois resolveu voltar aos estudos... Se tivesse entrado no Conservatório também não lhe teria feito mal nenhum!
As bolas do snooker: Ora aqui está um título que me confundiu! Não sei bem o que dizer. Poderá ter diversas interpretações mas deixo ao vosso critério tentar perceber o que levou o nosso grande musicólogo, qual criança prodigío, a editar um album com este título em tão tenra idade!
Sem dinheiro e sem cueca: Pudera! Com a qualidade da música que edita e com estes títulos não me surpreenderia se o próximo título fosse Expulso do País! Ãh Saúl! Pensa bem! Olha que a brincar a brincar dei-te o mote para um próximo cd!
Dito isto só me poderia despedir de uma maneira (Saúl esta é só para ti!):
AI ÉÉÉÉÉÉÉÉÉ!
P.s.: Teria bem mais a falar, mas hoje estou boazinha e não quero esgotar as piadas que ainda podem ser feitas graças a ti Saúl! (se é que isso alguma vez seria possível...!)
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