Por que não escrever sobre sentimentos?
Sobre aquelas sensações que não podem ser materializadas mas que todos nós já sentimos ao menos uma vez na vida e que nos são tão familiares quando descritas por alguém.
Mas não sobre aqueles sentimentos banais (salve seja...): amor, ódio, tristeza, alegria... Não. Escrever antes sobre aqueles sentimentos subjacentes aos supracitados. Sentimentos que funcionam com um meio para chegar a um fim, que só existem devido a outro e que depois de atingida a meta tão rápida e facilmente são postos de parte. Não que sejam fáceis, porque não o são. Antes pelo contrário. Mas porque cumpriram a sua função e terão de ser poupados para outra oportunidade.
Em conversas com amigas chegamos à conclusão que o pior sentimento será a angústia que vive sempre aliada à ansiedade (não fossem as duas sinónimos...!). Como uma vez escreveu a Teresa, a angústia é uma puta, uma senhora puta acrescento eu! Aliada à angústia anda a incerteza, a impaciência e o conhecido sentimento de powerlessness (impotência - em inglês é mais fino... ahahah) que nos corroi a alma e que não conseguimos controlar.
Se têm uma função? Sim, têm. Supostamente ensinam-nos a ser mais fortes, a lidar com a rejeição, a ser mais pacientes e a lutar pelo que queremos realmente.
O problema é que eles acabam sempre por voltar ...
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